terça-feira, 8 de abril de 2014

7 coisas que você não deve dizer ao seu filho

Estava lendo um post sobre 7 coisas que você não deve dizer aos seus funcionários, da Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, e achei que poderiam ser adaptadas aos filhos, como 7 coisas que você não deve dizer ao seu filho:

1) "Eu sou seu pai/mãe e você tem que me obedecer": Sério que seu argumento é este? Não tinha nada melhor a dizer? Não dava para explicar o porquê? Não tem como esperar que esse tipo de argumento seja aceito pelas crianças. Se você ensina que "porque não não é resposta", não pode dizer "porque não". Use a simetria, explique, construa uma base de empatia.

2) "Você tem sorte por ter pai/mãe para cuidar de você": Na verdade, não é tanta sorte assim. A maioria das crianças têm pais para cuidar delas, mas pais que realmente dão atenção e escutam os filhos, que negociam, que sabem motivá-los a fazer o que é certo, que são carinhosos e acolhedores, que mostram empatia em cada fase de desenvolvimento das crianças são bem mais raros, e normalmente não precisam afirmar isso, pois os filhos reconhecem.

3) "Enquanto você morar na minha casa, será do meu jeito": Colocar seu filho na parede, mostrando sua dependência, não é boa forma de convencê-lo. Ele pode até atender de início, mas esse argumento, em vez de ajudar a conscientizá-lo, gera a vontade de sair de casa, ou seja, de se afastar dos pais. A cooperação, por outro lado, é gerada pela proximidade emocional.

4) "Na casa de fulano os filhos obedecem as regras" ou "...as coisas ficam arrumadas", ou "...se come de tudo", ou ..."os filhos não respondem aos pais":  Você não sabe tudo o que se passa na casa de fulano. Não sabe se as crianças sofrem violência, nem sabe se o resultado imediato (por exemplo, o quarto arrumado) se traduzirá em um adulto feliz no futuro (ou mesmo em quarto arrumado no futuro, como vi muitos amigos meus que eram crianças de quarto arrumado que se tornaram adultos bagunceiros). Além disso, você ainda pode ouvir de volta "por que não pode? na casa de sicrano, pode". Outras casas não devem ser parâmetro para a sua casa. Cada família com seu jeito!

5) "Que menino(a) teimoso(a)!" ou "Fulaninho come de tudo": ou "...estuda sozinho", "anda arrumado", etc.: (Nesta, vou quase transcrever o texto da revista, substituindo "funcionário" por "criança") "Já se você está falando de [uma criança] que coopera, mas está tendo dificuldades com uma situação específica, então talvez você não esteja sabendo ouvi-lo e considerar as alternativas apresentadas. Ou ainda, a [criança] pode estar tendo um dia ruim e atípico. Qualquer que seja a complicação, não assuma que estão sendo teimosos sem motivo". Não compare seu filho. Além de não ser bom para a auto-estima (soa como rejeição - você preferiria fulaninho como filho?), usar outras crianças como parâmetro pode gerar um adolescente ou adulto "maria-vai-com-as-outras". Mais tarde, fulaninho pode estar usando drogas, cometendo pequenos furtos, tendo sexo precoce e sem proteção, e sabe-se lá o que mais. Fulaninho pode se tornar um péssimo exemplo. Então, valorize a personalidade de seu filho.

6) “Eu não tenho tempo para isso.”: "Você está falando sério? Você é o [pai]. É o [sua obrigação] arranjar tempo. Em vez de rejeitar algum pedido, separe alguns minutos para atender seus [filhos] assim que estiver livre" (citação quase literal do texto da revista, convertida para as crianças).

7) “Você não sabe o que é estresse”: "O estresse é relativo para cada um e todos têm o seu. Só porque você decidiu que o seu é mais intenso, não significa que isso é verdade nem que ele pode ser descontado nos outros."

PS: Estes 7 pontos foram inspirados em um texto de administração, conselhos para um chefe dos tempos de hoje. Se você faz ao contrário, está sendo um exemplo de chefe do passado, ensinando seu filho(a) um padrão de chefia, do passado! Quer que seu filho(a) tenha sucesso? Seja um exemplo de como "chefiar", pelo menos nos dias de hoje...  

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